Arrependimento (Part. 10)

A Ressurreição Oferece Uma Oportunidade: Em contraste, quando Jesus se dirigiu a certas cidades judaicas do primeiro século, ele se referiu a um futuro dia de julgamento em que elas estariam envolvidas. (Mt 10:14, 15; 11:20-24) Isto dá a entender que pelo menos algumas pessoas dessas cidades seriam ressuscitadas, e embora a sua anterior atitude impenitente lhes tornaria muito difícil arrepender-se, elas teriam a oportunidade de manifestar um humilde arrependimento e “dar meia-volta” em conversão a Deus por meio de Cristo. Aqueles que deixarem de fazer isso receberão a destruição eterna. (Compare isso com Ap 20:11-15) No entanto, aqueles que seguirem um proceder semelhante ao de muitos escribas e fariseus, os quais deliberada e intencionalmente combateram a manifestação do Espírito de Deus por meio de Cristo, não terão ressurreição, e por isso não poderão “fugir do julgamento da Geena”. — Mt 23:13, 33; Mr 3:22-30.

O ladrão arrependido: O ladrão ao lado de Cristo durante a sua execução, que mostrou certa medida de fé em Jesus, recebeu a promessa de estar no Paraíso. (Lu 23:39-43) Ao passo que alguns se têm esforçado a interpretar esta promessa no sentido de que o ladrão recebeu assim a garantia de vida eterna, a evidência dos muitos textos já considerados não permite isso. Embora ele admitisse o erro da sua atividade criminosa, em contraste com a inocência de Jesus (Lu 23:41), nada mostra que este ladrão tivesse chegado a ‘odiar a maldade e a amar a justiça’; por ocasião da sua morte, ele obviamente não estava em condições de ‘dar meia-volta’ e produzir “obras próprias de arrependimento”; ele não havia sido batizado. (At 3:19; 26:20) Portanto, parece que, na ressurreição dentre os mortos, ele receberá a oportunidade de adotar tal proceder. — Veja Ap 20:12, 13.