A Escolha de Paulo como Apóstolo


A Escolha de Paulo como Apóstolo 

Provavelmente por volta do ano 34 EC, Saulo de Tarso foi convertido, e ele é mais tarde chamado de Paulo. Ele deveras tornou-se um verdadeiro apóstolo de Jesus Cristo e foi a escolha direta do Jesus Cristo ressuscitado e que ascendera ao céu. (At 9:1-22; 22:6-21; 26:12-23; 13:9) Ele argumentou em favor de seu apostolado e apresentou como sua habilitação o fato de ter visto o ressuscitado Senhor Jesus Cristo, de ter feito milagres e de ele também ter servido como canal para a transmissão do Espírito Santo aos crentes batizados. (1Co 9:1, 2; 15:9, 10; 2Co 12:12; 2Ti 1:1, 11; Ro 1:1; 11:13; At 19:5, 6) Visto que o apóstolo Tiago (o irmão de João) não foi morto senão por volta do ano 44 EC, “os doze” ainda estavam vivos na ocasião em que Paulo se tornou apóstolo. Ele, em parte alguma, inclui-se entre esses “doze”, embora, ao mesmo tempo, admita não ser o seu apostolado inferior em comparação ao deles. — Gál 2:6-9.

Cf. Quem é Zacarias na Bíblia?
Cf. Abraão: Um Exemplo de Fé
Cf. Jesus Cristo e Melquisedeque
Cf. Jesus é Superior aos Anjos

Os apostolados de Matias e de Paulo eram ambos válidos para a finalidade com que estes homens foram ‘enviados’, no entanto, quando o apóstolo João teve a visão da Nova Jerusalém celestial, na Revelação que teve (dada por volta de 96 EC), ele viu apenas 12 pedras de alicerce e inscritos nelas “os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. (Ap 21:14) O testemunho das Escrituras Sagradas é claro no sentido de que o apóstolo Paulo nunca foi mencionado como sendo um dos “doze”. Portanto, segue-se logicamente que um dos “doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” inscritos nas pedras de alicerce da Nova Jerusalém era o de Matias, e não o de Paulo. Isto significa que a visão do apóstolo João reflete a situação que existia no começo da congregação cristã, no dia de Pentecostes no ano 33 EC.