Antropologia Bíblica

Antropologia Bíblica

Antropologia Bíblica 

A Antropologia é a ciência ou o conhecimento do homem, de onde veio, o que é e quais são as suas potencialidades futuras e o seu destino.

O termo antropologia pode ser usado para definir todo o estudo científico secular desses detalhes quando teorias como; (1) evolução orgânica e evolução teísta, inteiramente isoladas da criação, ou contrárias a ela, sejam consideradas como uma explicação para a origem do homem; (2) o puro comportamentalismo e operacionalismo, sejam isolados ou contrários à visão bíblica da imagem de Deus no homem e da sua anulação pelo pecado; e (3) o puro naturalismo, com a extinção da existência pessoal individual por meio da morte, quer seja adotado, isolado ou contrário à visão supernaturalista da Bíblia quanto à alma imortal, que ensina que a alma está destinada a uma existência futura eterna depois da morte.

Em geral, como é ensinado nas faculdades e universidades, a antropologia é apresentada de acordo com teorias que negligenciam completamente a antropologia bíblica revelada. Quando se considera a antropologia bíblica, as teorias seculares podem lançar alguma luz sobre os princípios revelados nas Escrituras. No entanto, isto é mais pelo contraste do que por acordo comum, como se vê no seguinte estudo da revelação bíblica a respeito do homem.

A Origem do Homem. Deus criou o homem (o homem e a mulher) por meio de uma ordem (Gn 1.27). A Bíblia não dá lugar a nenhuma teoria de evolução orgânica ou teísta no que se refere à criação do homem. Adão foi criado primeiro, e imediatamente começou a dar nomes aos animais que Deus já tinha criado, à medida que o Senhor os trazia à sua presença. Ele procurou a comunhão de um relacionamento eu-Deus, semelhante ao que ele já havia tido com Deus no início, mas não conseguiu encontrá-lo entre as formas inferiores da criação (Gn 2.20). Então, e somente então, Deus criou Eva como sua adjutora (2,21,22).

Os antropólogos modernos normalmente ignoram completamente as explicações da Bíblia. Para manter o passo da pesquisa biológica, o cristão pode desejar dar muito mais lugar ao desenvolvimento daqueles grupos, maiores que as espécies, agora consideradas as classes básicas isoladas dos seres criados por Deus, dos quais se desenvolveram as espécies e tipos. No entanto, ele não pode aceitar os registros bíblicos e seguir uma teoria da origem do homem onde ele não seja visto como um grupo isolado, criado desde o inicio como um ser completamente desenvolvido, e moralmente autoconsciente. Há claras afirmações em Gênesis (caps. 1-3) e nos ensinos do Novo Testamento que mostram que o pecado entrou no mundo por meio de um homem, Adão, e através dele passou para toda a raça humana, já que ele era o cabeça da raça humana (Rm 5.12 e seguintes).

Cristo também afirmou que, no princípio, Deus criou o homem e a mulher (Mt 19.4; Mc 10.6). Estas são evidências da criação do homem como homem, isolado de qualquer desenvolvimento evolucionário desde o protoplasma até um ser racional. Uma aceitação literal honesta da criação direta do homem como já totalmente desenvolvido (ao invés de um resultado de um longo processo de evolução, mesmo que esse processo seja uma evolução teísta) é necessária pelas seguintes considerações: (1) Os relatos de Gênesis afirmam claramente que esse é o caso. (2) Jesus Cristo declara a mesma coisa como verdade (Mt 19.3ss). (3) Paulo, em Romanos 5.12-21 (ao afirmar que Adão é o primeiro homem) e em 1 Coríntios 15.45-47 expressa a mesma visão. (4) A doutrina da autoridade suprema de Cristo se apoia sobre a autoridade suprema que Adão teve no início, e, portanto, lemos “assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivifica dos em Cristo” (1 Co 15.22). Se Adão não ti vesse sido uma pessoa real, como as Escrituras poderiam compará-lo com Cristo? A comparação seria faina e fracassaria, se ambos não fossem verdadeiros representantes. (5) A razão pela qual nenhum anjo caído pode ser redimido, ao passo que os homens caídos podem ser redimidos, é que os anjos não são membros de uma raça, e portanto Cristo não poderia morrer como o seu representante e ser o seu Salvador. Satanás nunca será chamado de representante, nem mesmo dos anjos caídos.

Cada um dos que se rebelaram o fez tão individualmente como cada um dos que prosseguiram na justiça eterna, e ambos o fizeram por decisões individuais. O ‘‘Catecismo mais Curto” afirma que Deus criou o homem “para a Sua própria glória”, e declara que o objetivo final ao homem é apreciar a Deus e glorificá-lo para sempre. Deus não precisava do homem! Já na Trindade o Senhor desfrutava de um relaciona mento Eu-Deus e das bênçãos de uma comunhão pessoal, assim como de uma relação social em que quaisquer das outras duas pessoas da Trindade poderíam unir-se para ministrar à terceira. Então, por que Ele criou o homem? Para expor a Sua pessoa com todas as suas glórias e para trazer glória e honra ao seu próprio nome. Isto deve ria ser demonstrado não apenas por aqueles que o adoram com a homenagem devida pela criatura ao Criador, mas também por aqueles que o amam pela sua graça soberana e pelo amor que lhes foi manifestado na sua redenção, por meio de Cristo. Os anjos nunca poderiam ser uma ilustração disso.

A Antiguidade do Homem. Poucos estudiosos, se é que há algum, agora sentem que a cronologia de Usher dá uma resposta satisfatória (criação em 4004 a.C.). É bastante comum a aceitação, entre os evangélicos, que muitos dos nomes mencionados nas árvores genealógicas do Antigo Testamento correspondem a nomes genealógicos líderes, e que as listam abrangem períodos muito mais longos de tempo (e freqüentemente centenas de anos) do que imaginado a princípio. Por meio do método do Carbono 14 (Vejo Datação pelo Carbono 14), e pelo método do potássio argônio, os antropólogos tentaram empurrar a idade do homem muitos milhares de anos para trás, chegando até mesmo a mais de um milhão de anos. Alguns estudiosos conservadores falam agora de possíveis cem mil anos. O maior conhecimento com respeito a fatores radioativos e mudanças na radiação cósmica sobre a terra, no entanto, podem perfeitamente fazer com que os números sejam revisados outra vez, aproximando-se desde 25 mil até 10 mil anos, ou até mesmo um número menor. Para divisões étnicas da humanidade.

A Natureza do Homem. O homem é a mais elevada das criaturas de Deus, além dos anjos (SI 8.5-8; Hb 2.6-9). Ele é a consumação da criação de Deus, e recebe o domínio sobre a terra e a incumbência de dominá-la (Gn 1.26,27). Para a salvação dos seres humanos, e somente deles, Deus enviou o seu filho único, o seu primogênito, para redimi-los na cruz. O homem tem, por natureza, ao menos duas partes. É composto de corpo e também de alma ou espírito. Os anjos têm uma só par te, e são puramente espírito. A visão tricotomista de que o homem é dividido em três partes - espírito, alma e corpo - é base ada principal mente em 1 Tessalonicenses 5.23, “todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plena mente conservados irrepreensíveis...” e em Hebreus 4,12, “penetra até à divisão da alma, e do espírito”. À luz de outras passagens das Escrituras, estas aparentes distinções entre alma e espírito podem ser mais bem explicadas como diferenças de função ou diferenças de aspectos da personalidade da parte não material do homem. Veja Homem Interior. Algumas consequências importantes são as seguintes: (1) os homens são todos membros de uma só raça, a raça humana. (2) Os homens, como criaturas, divididas ao menos em duas partes jamais serão inteiramente completos sem algum “Tabernáculo” físico para abrigar a alma. Assim, a ressurreição torna-se um fato muito importante para o homem (cf. 2 Co 5.1ss), (3) Sendo uma combinação de corpo e alma, o homem está sujeito a problemas que surgem do pecado. A alma está sujeita aos chamados problemas psicossomáticos (onde os problemas da mente causam enfermidades no corpo), e problemas somático-psíquicos (onde uma doença do corpo torna-se tamanha obsessão para a mente que se toma a causa de uma doença mental). (4) Como ao homem foi designado ter um corpo, ele deve, exceto no caso da criação de Adão e Eva, vir a existir por geração físi ca e ser um membro da raça humana. No que diz respeito à sua alma ou ao seu espírito, o homem foi feito por Deus de acordo com a sua imagem, à sua semelhança (Gn 1.26-28). De que consiste essa imagem? (1) O homem, como Deus, é uma pessoa; ambos, ele e Deus, têm as características da personalidade: intelecto, vontade, emoção, auto consciência e uma natureza moral. Os animais, ao contrário, embora possam mostrar alguma quantidade das três primeiras, não têm autoeonsciência nem natureza moral. (2) O homem desfruta, em um grau finito, dos atributos comunicáveis de Deus: sabedoria, poder, santidade, bondade, amor, justiça e verdade. Mas ele é inteiramente distinguível de Deus, por não possuir o infinito, a eternidade e a imutabilidade de Deus, nem a sua onisciência, onipotência e onipresença. O pecado afetou a imagem de Deus no homem. Os católicos romanos afirmam que a imagem e a semelhança são qualidades diferentes e que o homem perdeu somente a última. A “semelhança” (do latim, aimilitude) com Deus era um donum superadditum.. um dom sobrenatural adicional extendido ao homem na criação, por meio do qual ele era capaz de controlar os efeitos degenerativos do corpo físico. O homem perdeu isso quando pecou, mas volta a ganhar esta qualidade por meio da salvação. Os protestantes afirmam que a imagem de Deus não foi inteiramente perdida pelo homem quando pecou, mas foi somente desfigurada. (Barth é uma exceção nesse ponto, primeiramente porque ele vê a imagem no foto de que Deus fez o homem e a mulher, e, em segundo lugar, porque ele insiste que a imagem na criação foi inteiramente perdida no pecado, mas ainda recuperada por Cristo e restaurada na redenção, e que esses dois fatos ocorrem simultaneamente, para cada homem, quer ele os aceite ou não). 

O homem ainda é homem, mas tornou-se totalmente corrompido pelo pecado. Começando pela regeneração, a imagem, que naturalmente é perfeita em Cristo, é gradativamente restaurada ao passo que o fiel é renovado no conhecimento (Cl 3.10), na justiça e na verdadeira santidade (Ef 4.24). Veja Imagem de Deus. O objetivo original de Deus para o homem. Isto só pode ser adequadamente compreendido quando comparado com o caso aos anjos. Os objetivos de ambos coincidem no fato de que tanto os anjos como os seres humanos começaram em um estado de inocência, e que a ambos foi dada a oportunidade de manterem-se em um estado de confirmação na retidão. Porém, difere na maneira segundo a qual deveria realizar-se. Os santos anjos conservaram a lei de Deus e obedeceram à sua vontade para que fossem confirmados individualmente; aqueles que pecaram, desafiaram a sua lei e perderam-se por toda a eternidade. Adão e Eva, por outro lado, foram avisados das consequências (resultados negativos) de não amarem a Deus, de desobedecerem-no, comendo o fruto proibido, e portanto de pecarem e se corromperem. As sim, Deus fez um acordo que, para simplificar e devido ao seu caráter particular, tem sido chamado pelos teólogos reformados de acordo das obras. Se o homem tivesse mantido este acordo, ou aliança, ele teria sido confirmado na justiça e teria de volta as bem aventuranças eternas, como aconteceu no caso dos santos anjos (resultados positivos). Mas como chegamos a essa conclusão, uma vez que ela não está expressa na Bíblia? Deus, que é imutável, deve lidar com todas as suas criaturas morais da mesma maneira, sejam elas anjos ou homens, Ele não disse, “Eu, o Senhor, não mudo” (Ml 3.6)? O desenvolvimento e a confirmação de um caráter santo e justo tomou-se um foto na existência dos santos anjos; o mesmo, portanto, deve ter sido uma possibilidade para as outras criaturas pessoais de Deus, os homens. 

A Redenção do Homem. Mas toda a humanidade caiu com Adão. A culpa e a mancha do pecado de Adão são herdadas, e a falta da justiça original foi acompanhada pela corrupção da natureza completa de cada homem. Portanto, se o homem deveria ser salvo do inferno e da eterna separação de Deus, era necessário um plano adequado de salvação. Essa provisão de salvação é chamada, no Novo Testamento, de Evangelho ou de Boas-Novas. Embora considerada uma loucura por filósofos mundanos (1 Co 1.18), e provando ser uma pedra de tropeço para os que se consideravam justos, e que pensavam que se salvariam pelas suas próprias boas obras (v, 23), esse Evangelho é o poder de Deus para a salvação, e contém a mais elevada sabedoria de Deus (v. 24), Ele corres ponde completamente às necessidades dos homens pecadores, rebeldes e caídos. 

Por meio de um estudo da vida de Cristo, além da revelação encontrada em Salmos 40.6-8, somos capazes de entender, até certo ponto, o plano da redenção desenvolvido na eternidade, que para nós estaria localizado em algum ponto do passado: (1) Cristo deveria deixar de lado a sua glória e tornar-se um homem, tomando para si um corpo físico e uma natureza humana completa (SI 40.6-8; Hb 10.5-9; Fp 2.5-8). (2) Ele deveria respeitar perfeita mente a lei de Deus como homem, o Deus homem (G1 4.4; cf. Mt 3.15; Hb 2.10). Está provado que Ele fez isso, por ter vivido uma vida sem pecado (Jo 8.46; Hb 5.8,9; 9.14; 1 Pe 2.22). (3) Ele deveria oferecer-se como um sacrifício substituto em nosso lugar (Is 53.10- 11; Hb 10.5-9; 1 Pe 2.24) e morrer como punição pelos nossos pecados. (4) O resultado, ou a recompensa, seria a salvação (Jo 1.29; 3.16) de todos os que se arrependem dos seus peca dos e crêem, e essa salvação abrangeria pessoas de todas as idades (Rm 3.25,26). Para isso, Cristo nasceu de uma mulher, e sob a lei mosaica; e guardou perfeitamente essa lei durante a sua vida. Ele satisfez, em nosso lugar, a aliança de obras que havia sido dada a Adão. Estando sob esta lei, Ele morreu devido à condenação que vem de termos infringido os termos desta aliança. Ele sofreu a pena em nosso lugar. Os resultados, para nós, da obediência ativa e passiva de Cristo, definida acima, são: (1) a justificação dos crentes perante Deus, que nos vê em Cristo como tendo satisfeito judicialmente a lei e suportado as suas punições; (2) a libertação do castigo e do poder do pecado; (3) a presença do Espírito Santo na vida de cada crente. Agora Ele pode habitar completa mente em nós, porque o pecado em nós, a nossa natureza caída, é uma coisa julgada e condenada (Rm 8.3) e Ele pode manter a lei de Deus através de nós (8.4). Os resultados futuros da obediência de Cristo são: (1) a completa remoção da natureza de caída com a morte física do crente, ou na segunda vinda de Cristo, o que ocorrer primeiro; (2) o recebimento de um corpo ressuscitado como o de Cristo (Rm 8.23; Fp 3.21; veja Ressurreição do Corpo); (3) o gozo de toda bem-aventurança e glória da vida eterna na presença de Deus. O futuro eterno do homem. Nas questões da escatologia e das profecias, no que diz res peito ao futuro, aparecem grandes variações de opinião. Enquanto os fatos de um retorno visível de Cristo e da ressurreição futura são aceitos por todos os evangélicos, não existe um acordo sobre os eventos que irão acontecer em seguida. Existem três pontos de vista principais: (1) o amilenialismo - não existirá governo físico, literal de Cristo na terra. As profecias do Antigo Testamento que falam de um glorioso reino abrangendo a terra inteira pelo Reino de Deus) e Apocalipse 20.4ss devem ser entendidas espiritualmente e não literalmente. As referências do Antigo Testamento falam do efeito do Evangelho na época da igreja; Ap 20, da condição daqueles que morreram em Cristo. Depois da segunda vinda de Cristo haverá uma ressurreição final e um grande julgamento. (2) o pós-milenialismo - a igreja, pela sua pregação anterior à segunda vinda de Cristo, irá antecipai o Milênio na terra, um período de paz de aproximadamente mil anos (alguns dizem que já estamos no Milênio agora). (3) o pré-milenialismo – depois da segunda vinda de Cristo, Ele irá estabelecer mil anos de paz nos quais o Evangelho continuará a ser pregado na terra. Satanás será aprisionado durante todo esse período, mas será liberta do novamente ao seu final. Então aqueles que rejeitaram o Evangelho apesar da presença de Cristo na terra, se levantarão contra a igreja. Nessa ocasião Cristo irá destruir os seus inimigos e terá lugar o julgamento final dos ímpios. Veja Escatologia. Esse último ponto de vista honra particular mente a imensa graça de Deus, por ensinar que a paciência e a misericórdia de Deus se estendem muito além do que os outros pontos de vista podem admitir (embora a aceitação da posição pré-milenialista esteja baseada em muitos argumentos adicionais das Escrituras). Ao mesmo tempo, ele destaca ainda mais claramente a total iniquidade do pecado. Poderia existir alguma desculpa aparentemente racional para rejeitar Cristo e o Evangelho hoje, mas que desculpa poderá haver durante o reinado visível, pessoal de Cristo na terra, quando os homens tiverem comprovado com os seus próprios olhos as maravilhosas bênçãos da salvação, na vida dos santos ressuscitados que reinarão com o seu Salvador? Aqueles da primeira ressurreição, isto é, os que morreram salvos, e aqueles crentes que estiverem vivos por ocasião do arrebatamento da igreja, todos terão o corpo da ressurreição, que será como o corpo ressuscitado de Cristo, e estarão livres de sua natureza decaída. Todos os que são salvos agora recebem uma abençoada antecipação inicial da sua salvação completa, que é o Espírito Santo (Ef 1.14; 2 Co 1.22; 5.5). Outras parcelas futuras que também fazem parte da salvação para todos os crentes são a remoção da natureza corrompida (por ocasião da morte, ou da volta de Cristo - o que ocorrer primeiro), e então um corpo ressuscitado na segunda vinda de Cristo.

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